segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Erik - O Fantasma da Ópera


Cumprindo com a minha promessa do post anterior, hoje irei falar sobre um anti-herói clássico, que com certeza a maioria das pessoas conhecem ou já ouviram falar dele. A história original desse personagem foi publicada inicialmente em um livro, e a partir daí, foi adaptada inúmeras vezes para o cinema, e também transformada em um musical de grande sucesso. Bom, chega de enrolação: o personagem de hoje e sonho de consumo de muitas garotas é ninguém nada mais, nada menos, do que Erik, o Fantasma da Ópera!

Clássicos símbolos do Fantasma

Começando com uma breve apresentação técnica sobre a obra (trecho retirado da Wikipédia, para saber mais, clique aqui):

“Le Fantôme de l'Opéra (O Fantasma da Ópera, em português) é um romance francês escrito por Gaston Leroux, inspirado no livro Trilby, de George du Maurier. Publicado pela primeira vez em 1910, foi desde então adaptado inúmeras vezes para o cinema e atuações de teatro, atingindo o seu auge ao ser adaptado para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe”.

Nesta postagem, irei falar sobre o livro, o musical, os principais filmes do Fantasma da Ópera, e também sobre a continuação teatral, Love Never Dies, de 2011. Como nenhuma das adaptações cinematográficas é totalmente fiel ao livro, por causa da história original ser muito extensa, eu estarei apontando aqui as principais semelhanças e diferenças entre os filmes existentes.


Sobre o livro O Fantasma da Ópera, de Gaston Leroux:

Edição brasileira do livro que serviu de base para o meu resumo e análise

“O Fantasma da Ópera existiu. Não foi, como muito tempo se acreditava, uma inspiração de artistas, uma superstição de diretores, a criação aloucada de cérebros excitados de donzelas do corpo de baile, das mães delas, das “lanterninhas”, dos funcionários do vestiário e da portaria”.
                                                                                                     Frase retirada do Prólogo do livro.

É assim que começa o enredo. Percebe-se claramente uma menção às fangirls do século XIX (“...cérebros excitados de donzelas...”). A narrativa é centrada em torno do mistério do Fantasma (Erik), uma personagem que assombrava a Ópera de Paris, de modo que só descobrimos toda a sua origem e sua história bem no final do livro (autor sacana esperto!). Obs.: a narrativa é totalmente ficcional, apesar do autor dizer o contrário (ele fez isso para dar um toque de realismo à história).

Vou fazer um resumo da narrativa (Atenção: contém spoilers!). Mas lembrem-se: o livro tem mais de 300 páginas. Se eu fosse resumi-lo detalhadamente, não iria sobrar espaço para falar sobre os filmes nessa postagem. Portanto, se quiserem saber mais da história, recomendo que leiam o livro ou assistam alguma adaptação cinematográfica (principalmente a de 2004, super recomendo!).


A história se passa na Ópera de Paris, no século XIX. Christine Daaé é uma jovem cantora. Seu pai foi um grande violinista, e quando Christine era pequena, ele sempre lhe contava histórias. Uma delas é a do Anjo da Música. Seu pai lhe dizia que todos os grandes músicos recebem, ao menos uma vez na vida, a visita desse Anjo, que se faz ouvir por uma voz suave e encantadora, que dá o dom da Música a essas pessoas que o ouvem. E o pai prometeu à Christine que, quando ele morresse, ele enviaria esse Anjo para ela.

Pois bem, o Sr. Daaé morreu enquanto Christine ainda era jovem. Então ela, sem mais opções, entrou para a Ópera de Paris. E, um dia, há três meses atrás, quando Christine estava sozinha em seu camarim, ela ouviu uma voz suave, suprema, que ecoava através das paredes, deixando Christine em pleno êxtase.

“...nunca ouvira nada neste mundo de mais suave, de mais insidioso, de mais delicado na força, de mais forte na delicadeza, enfim, de mais irresistivelmente triunfante”.
                     Descrição, retirada do livro, sobre essa Voz.

A Voz era bela como a de um Anjo. Assim, Christine passou a acreditar que se tratava de seu Anjo da Música, prometido pelo seu pai. E, logo, a Voz passou a conversar com ela, alimentando as ilusões de Christine, afirmando ser um Anjo divino e que veio à Terra para lhe dar aulas de música, todos os dias. Christine obviamente acredita nele, apesar de nunca poder ver esse tal Anjo, que cantava através das paredes de seu camarim. E Christine, que já tinha uma boa voz, progride cada vez mais no canto, sua voz se torna tão magnífica que causa um estranhamento a si mesma.

Porém, um dia, Raoul de Chagny, um grande amigo de infância de Christine, a vê cantar na Ópera. Recordando os seus dias de infância que passou ao lado de Christine, Raoul logo se dá conta de que está apaixonado por ela. E a procura, fazendo-a se lembrar dele. Depois de vê-lo, reascende também em Christine essa paixão infantil. Porém, o Anjo percebe e, sob ameaças de não mais cantar para Christine, a proíbe de “dar a alguém neste mundo o seu coração”. Christine então se vê dividida entre seu amor infantil por Raoul e sua fascinação, atração, pelo Anjo (configurando aí o Complexo de Édipo Feminino, ou Complexo de Electra, pois o Anjo seria tudo o que restou do pai de Christine, o Sr. Daaé).

Ao vê-la com o coração dividido, o Anjo da Música decide dar um passo à frente para conquistar Christine. Ele a sequestra uma noite, levando-a para o subterrâneo da Ópera, onde vive. Apesar de ele usar uma máscara e roupas compridas e pretas, Christine logo percebe que a Voz nada mais é do que um homem, e não um Anjo. E, ao ver que esse homem conhece todas as passagens e caminhos secretos da Ópera, logo percebe também que ele é o Fantasma da Ópera, uma figura lendária, um gênio da música, da mágica e da arquitetura, que manipula os diretores do teatro (através de cartas com exigências) e assusta todos os demais, causando acidentes e mortes quando não é feita a sua vontade, com o objetivo de controlar toda a Ópera de Paris. Ao descobrir tudo isso, Christine fica horrorizada.

O Fantasma então diz a ela que seu nome é Erik, e se põe aos seus pés, dizendo que a ama incondicionalmente, pede perdão por enganá-la, e diz que ela estará segura com ele, se ela não conhecer o seu rosto, coberto por uma máscara. Porém, Christine não resiste, e enquanto Erik cantava para ela, ela puxa rapidamente sua máscara, descobrindo a sua face deformada. Erik então tem um acesso de fúria, maldizendo a todos, mostrando a Christine todo o seu ódio e rancor, assustando-a mais ainda do que já estava. Seu rosto extremamente deformado é o motivo de ele usar a máscara, de se esconder de todos à sua volta, de utilizar os meios mais hediondos para se proteger a todo custo da curiosidade das pessoas. Porém, há ainda um pouco de humanidade dentro de si. Christine chega a essa conclusão, em um dos trechos mais belos deste livro, reproduzido abaixo:

“Por certas maneiras aloucadas que tinha tido, durante a cena, de me olhar, ou melhor, de aproximar de mim os dois buracos negros do seu olhar invisível, eu tinha podido mensurar a selvageria de sua paixão. Para não me haver tomado nos braços, quando eu não podia oferecer-lhe nenhuma resistência, era necessário que esse monstro fosse metade anjo e quem sabe, afinal de contas, ele não era um pouco o Anjo da Música, e quem sabe ele o tivesse sido inteiramente se Deus o tivesse vestido de beleza em vez de trajá-lo de podridão!”.

Erik então diz a Christine que, se nunca tivesse visto seu rosto, seria mais fácil para ela o amar. Mas já que ela viu, agora será obrigada a passar um tempo com ele nos subterrâneos da Ópera, para que a convivência diária a acostume a ele.

A obsessão do Fantasma e a falta de liberdade aprisiona Christine, fazendo morrer toda a sua admiração pelo seu outrora Anjo da Música. Depois de um tempo, Raoul percebe o sofrimento silencioso de sua amada, e consegue, depois de tanto insistir, que ela conte para ele o que está se passando. Depois da confissão dela, ele fica furioso, e deseja matar Erik. Porém, Christine, temerosa pela vida de Raoul, não revela onde Erik se esconde, e propõe a ele que ambos fujam para longe dali, que vão para um lugar onde possam se casar e viverem em paz, onde Erik não poderá encontra-los.

Porém, o Fantasma estava observando-os enquanto eles conversavam, e descobre todo esse plano. Furioso, ele rapta Christine na mesma noite em que ela tinha combinado de fugir com Raoul. Erik a leva para os subterrâneos da Ópera, e a obriga a fazer uma escolha: ou ela se casa com ele, ou ele explodirá toda a Ópera de Paris, que nessa hora estava lotada de pessoas.

“... Para mim, é impossível continuar a viver assim, no fundo da terra, num buraco, como uma toupeira! Don Juan Triunfante [uma música que Erik compôs] está terminado, agora eu quero viver como toda gente. Quero ter uma mulher como toda a gente e iremos passear aos domingos. Inventei uma máscara que me faz ficar com o rosto de qualquer um. Não vão nem virar para trás. Você será a mais feliz das mulheres. E cantaremos só para nós, até morrer. Você está chorando? Tem medo de mim? No fundo, entretanto, eu não sou mau! Ame-me e verá! Só me faltou ser amado para ser bom! Se você me amasse, eu seria doce como um cordeiro e você faria de mim o que quisesse”. 
                                                              Trecho, retirado do livro, da fala de Erik para Christine.

Porém, quando Erik a raptou, Raoul viu e o seguiu até o subterrâneo, para resgatar sua amada. Erik percebe a presença de Raoul ali, e o prende numa sala de tortura, para o desespero de Christine. Então a moça, para salvar a todos, inclusive Raoul, aceita se casar com Erik. Ele então lhe dá um beijo na testa, e começa a chorar de emoção. Christine também chora, e diz “Pobre infeliz Erik!”. Neste momento, fica claro para ele que Christine não o ama, e sim apenas o compreende e sente pena dele. Então Erik, desolado, entrega a aliança para Christine, e diz a ela que é um presente de casamento para ela e Raoul. Ele liberta o moço, e deixa os dois irem embora, mas antes disso, faz Christine prometer que, quando ele (Erik) morresse, ela viria para enterrá-lo com o anel que ele deu para ela. Três semanas mais tarde, é publicado um anúncio necrológico em um jornal de Paris: “Morreu Erik”.

No Epílogo do livro, o autor conta, brevemente, como era a vida de Erik antes de ele se refugiar nos subterrâneos da Ópera de Paris. Ele nasceu em uma pequena cidade da França, chamada Ruão; era filho de um empreiteiro de obras. Seus pais o rejeitaram desde cedo, por causa de seu rosto deformado. Então Erik fugiu de casa e, durante um tempo, viveu entre os ciganos e aprendeu muito sobre a arte e a mágica. E um dia, um rei da Pérsia ouviu falar de suas habilidades, e contratou Erik para trabalhar a serviço do reino. Ele se tornou o protegido do rei, e cometia assassinatos contra os inimigos do país. E também construiu grandes invenções e palácios. Então, como ele sabia segredos demais, ao final de seus trabalhos, o rei mandou mata-lo. Erik conseguiu escapar, e arrumou outro trabalho, dessa vez em Constantinopla, onde novamente construiu monumentos incríveis, e mais uma vez, foi perseguido por saber demais. Cansado dessa vida, ele se mudou para Paris, na época que estava sendo construído o Teatro. Ele participou dessa construção, e quando ela terminou, ele se refugiou no seu subterrâneo, para se dedicar à música, uma de suas paixões.

Por fim, o livro termina com um questionamento, feito pelo autor, nos dizendo que não devemos odiar Erik, pois ele, na verdade, foi uma vítima de seu próprio rosto, da rejeição e solidão ocasionadas pela sua deformidade. Isso porque, como ele próprio diz, “para ser bom só lhe faltou ser amado”.


Adaptações Cinematográficas da Obra e Musicais:

Eu assisti apenas algumas das adaptações cinematográficas do livro. Vou citar a maior parte delas, por ordem cronológica, mas só irei comentar mais detalhadamente as que eu pude ter acesso, para não falar besteira. :P

·         The Phantom of The Opera, de 1925, com os diretores Rupert Julian e Lon Chaney, e 93 min de duração.

Esse foi o primeiro filme produzido sobre o livro, tanto que é em preto-e-branco. Dizem que é a adaptação mais fiel à história original. A maquiagem do ator dá um aspecto de “monstro” ao Erik.

O ator Lon Chaney interpreta Erik nesta versão


·         Phantom of The Opera, de 1943, com o director Arthur Lubin, e 92 min de duração.

   Essa versão não é tão fiel à história original.

O ator Claude Rains interpreta Erik nesta versão

Erik (Claude Rains) e Christine (Suzanna Foster)


·         The Phantom of The Opera, de 1962, com o diretor Terence Fisher, e 84 min de duração.

  Dizem que, nessa versão, Erik é mais humanizado.

O ator Herbert Lom interpreta Erik nesta versão


·         The Phantom of The Opera, Musical, de 1986, autoria de Andrew Lloyd Webber.

Segue abaixo os dados do musical, retirado da Wikipédia (para saber mais, clique aqui):

“O Fantasma da Ópera (no original em inglês: The Phantom of the Opera) é um musical composto por Andrew Lloyd Webber, baseado no romance homônimo de Gaston Leroux. As músicas foram compostas por Andrew Lloyd Webber, com letras de Charles Hart e letras adicionais por Richard Stilgoe. O musical narra a história de uma bela soprano, Christine Daaé, que passa a ser a misteriosa obsessão de um gênio musical conhecido como "O Fantasma da Ópera", já que ninguém o vê nem sabe quem é. O álbum deste musical está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
The Phantom of the Opera abriu no Her Majesty's Theatre em Londres em 9 de Outubro de 1986, com o elenco composto por Michael Crawford no papel principal, Sarah Brightman como Christine e Steve Barton como Raoul. Atingiu as suas 9000 performances em 31 de Maio de 2008.
O musical abriu na Broadway, no Majestic Theatre, em 26 de Janeiro de 1988 e é o musical com maior tempo de exibição, quebrando o recorde de Cats, em Janeiro com a sua performance nº 7.486. Crawford, Brightman e Barton formaram o elenco original na produção de Nova York, e Judy Kaye teve o papel de Carlotta. O fantasma já foi representado por vários atores, sendo seus últimos, Ramin Karimloo, Howard McGillin e John Cudia”.

Eu tive a chance de assistir a versão teatral em DVD, na edição comemorativa dos 25 anos do Musical, no Royal Albert Hall, porém, eu já conhecia as músicas através do filme de 2004, que também foi produzido com a supervisão de Andrew Lloyd Webber.

DVD comemorativo dos 25 anos do Musical

Erik (Ramin Karimloo) e Christine (Sierra Boggess)

Erik (Ramin Karimloo) e Christine (Sierra Boggess)



Foi a partir desse musical que as outras adaptações do livro se tornaram mais romantizadas (com exceção da versão de 1989). A deformação do rosto de Erik passou a ser apenas parcial (no livro, é o rosto inteiro), e com isso, mudou o formato de sua máscara. Foi introduzido, no final da história, o beijo romântico de Erik e Christine (no livro, ele a beija apenas na testa), e também mudou o fim trágico do Fantasma (ele simplesmente desaparece, não morre). Também fica claro o poder, o desejo, que ele desperta em Christine, em oposição ao amor infantil que ela sente por Raoul.

Sobre as músicas, o que posso dizer sobre elas? São simplesmente divinas, principalmente quando cantadas por Michael Crawford e Sarah Brightman, o Erik e Christine originais. Cinco músicas se destacam no Musical: “The Phantom of The Opera Theme”, “Think of me”, “The Music of The Night”, “All I Ask of You” e “The Point of No Return”. Segue abaixo a música tema (a 1ª), com as vozes originais. Eu apresentarei as outras músicas (e as letras delas) mais adiante, quando for falar sobre o filme de 2004.

Ou assista clicando aqui.
The Phantom of The Opera Theme. Clique aqui para ver a letra da música e sua tradução.


·         Phantom of The Opera, de 1989, com o diretor Dwight H. Little, e 92 min de duração.

Esse filme eu pude assistir. Achei péssimo! Foge totalmente da história original. O filme é sem pé nem cabeça (com direito até a viagens no tempo e pactos com o diabo... WTF?). Erik aqui é visto como um verdadeiro vilão: mau, excêntrico e promíscuo.

O ator Robert Englund interpreta Erik nesta versão


·         The Phantom of The Opera (minissérie), de 1990, com o diretor Tony Richardson, e 181 min de duração.

Esta minissérie eu também assisti. A história dela foge bastante da original, mas isso não tira o seu mérito. O Erik desta versão é o mais humanizado de todos, mata apenas para se defender (segundo ele, “Matar me tira dos eixos”), é um perfeito cavalheiro, e possui até família (seu pai). A minissérie é um pouco parada, confesso, mas vale muito a pena assistir.

O ator Charles Dance interpreta Erik nesta versão

Erik (Charles Dance), seu pai (Burt Lancaster) e Christine (Teri Polo)

Erik



·         O Fantasma da Ópera (minissérie brasileira), de 1991, com o diretor Del Rangel, e 55 min de duração.

         Essa é a versão abrasileirada da obra, produzida pela extinta TV Manchete. A narrativa se passa no Rio de Janeiro, portanto, difere bastante da história original (até o nome dos personagens mudam!).

O ator brasileiro Cláudio Marzo interpreta Erik (Alfredo WTF?) nesta versão


·         The Phantom of The Opera (filme/musical), de 2004, com o diretor Joel Schumacher, e 141 min de duração.

E é agora que eu e #asminaspiram! Essa é a versão mais recente, e a mais perfeita, em minha opinião de phangirl :P. É um filme/musical, baseado no original de 1986. A história foi totalmente romantizada, incluindo Erik (interpretado pelo excelente ator Gerard Butler), que possui agora apenas uma metade do rosto deformado, é jovem e extremamente sedutor OMG!. As músicas e as cenas do filme são de tirar o fôlego (calma, não tem nada +18 no filme não! :P ). Claro, tem algumas diferenças da história original do livro, como por exemplo, o passado de Erik, que nesta versão ele foi maltratado pelos ciganos, e conseguiu fugir de lá e se refugiar no teatro quando tinha apenas dez anos de idade, mas continua sendo um gênio da música, obsessivo e solitário (fazendo as phangirls pirarem!).

O ator Gerard Butler interpreta Erik nesta versão

Erik (Gerard Butler) e Christine (Emily Rossum), o casal perfeito! #shippando

Erik (Gerard Butler), Christine (Emily Rossum), o diretor do filme Joel Schumacher e Raoul (Patrick Wilson)

"Love me, love me" opaaa!  :P

Christine xereta, como sempre! :P

#shippers enfartam! :P


Segue abaixo vídeos de algumas partes do filme, com as cinco melhores músicas cantadas pelos próprios atores (#asminasmorrem com tanto romance assim! :P).

Ou assista clicando aqui.
The Phantom of The Opera Theme. Clique aqui para ver a letra da música e sua tradução.


Ou assista clicando aqui.
Think of Me. Clique aqui para ver a letra da música e sua tradução.


Ou assista clicando aqui.
The Music of The Night. Clique aqui para ver a letra da música e sua tradução.


Ou assista clicando aqui.
All I ask of You. Clique aqui para ver a letra da música e sua tradução.



Ou assista clicando aqui.
The Point of No Return. Clique aqui para ver a letra da música e sua tradução.


Extra: a maquiagem de Gerard Butler (existe Fantasma mais lindo do que ele, mesmo sem a máscara?) :O

Ou assista clicando aqui.


·         Love Never Dies, Musical (continuação teatral em DVD do Musical original), de 2011, autoria de Andrew Lloyd Webber.

Podemos chamar este musical, baseado no livro "O Fantasma de Manhattan" (matéria sobre esse livro aqui), de “O Fantasma da Ópera 2”, pois é uma continuação, romantizada, dos eventos da história original, e se passa dez anos depois dela. O Fantasma (Erik), depois de Christine o abandonar e ir embora com Raoul, sai de Paris e vai para Nova York, onde se refugia e patrocina um Teatro de Coney Island, de forma anônima. Porém, ele não desiste de Christine, que agora está casada com Raoul e possui um filho, Gustave. Então, ele a contrata para cantar neste novo teatro, para assim poder ter a chance de reconquista-la.

O ator Ben Lewis interpreta Erik nesta versão

Erik (Ben Lewis) e Christine (Anna O'Byrne)

Erik, Christine e o filho deles, Gustave


Essa continuação, infelizmente, não foi muito bem recebida pelo público e pela crítica. Muitos afirmam que essa nova história “distorceu” ou “descaracterizou” os personagens e a narrativa originais, a começar pelo suposto filho de Raoul e Christine, que é revelado depois ser filho de Erik. Isso seria impossível de acordo com as outras versões, pois Erik nunca teve uma “noite” com sua amada (para o desespero das shippers :P ). Claro que nessa versão eles dão um jeito de consertar isso, dizendo que Erik, uma vez, foi visitar Christine à noite em seu camarim, mas mesmo assim, fica um pouco sem sentido, entendem? Outro equívoco do filme é a data em que ele se passa. A história original ocorre por volta de 1880, e essa continuação se situa dez anos depois, ou seja, era para ser em meados de 1890, e não em 1907, como se fala no começo do filme.

Porém, desconsiderando esses errinhos de sequência, essa versão é um show! Os cenários com movimentos, o figurino e as músicas são belíssimos. Com certeza vale a pena assistir! Segue abaixo o vídeo da música-tema Love Never Dies:

Ou assista clicando aqui.
Love Never Dies. Clique aqui para ver a letra da música.


E é isso, pessoal! Minha postagem ficou muito extensa, admito, mas pude apresentar, a quem tiver interesse, a maior parte das versões desta belíssima história. Vale enfatizar também os motivos pelos quais muita gente gosta do Fantasma: ele é, na verdade, uma vítima da sociedade, por causa de sua deformidade facial, o que acarretou o preconceito dos demais, isolando-o do mundo o obrigando-o a tomar atitudes drásticas para sobreviver. Apesar disto, ele é um gênio da Música, das Artes e da Arquitetura, e um cavalheiro com um bom coração. Talvez o seu único crime foi amar tanto Christine, a ponto de seus sentimentos se tornarem uma obsessão, o que acabou por afasta-la dele.


Ou assista clicando aqui.
Cena deletada injustamente do filme de 2004, com a música "No One Would Listen" (clique aqui para ver a letra da música e sua tradução). Essa cena é de chorar nos mostra claramente a humanidade de Erik e sua  extrema solidão, nos fazendo querer entrar no vídeo para confortá-lo :P




Obs.: não percam, logo mais, a atualização da nossa Galeria (aqui) e do Humor de Gato (aqui) , com muitas fotos dos filmes do Fantasma da Ópera! #phangirls surtarão! :P

24 comentários:

  1. Olá, eu gostei muito de seu 'resumo' sobre essa maravilhosa e fascinante história. Eu assisti apenas uma versão dessas aprensetadas, q foi a de 1990. E não conhecia a verdaderia história baseada no livro. Parabéns! Eu adorei tudo e principalmente o detalhamento de cada obra, seja cinematográfica e teatral.

    Abraços :)

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  2. Owwn, muitíssimo obrigada!! Fico muito feliz que tenha gostado! Eu amo demais o Erik, é um personagem incrível. Conheci a história através de uma peça de teatro aqui na minha cidade. A versão cinematográfica de 1990 foi a 1ª que assisti, e é a minha 2ª preferida, só perde para a de 2004. Inclusive recomendo essa nova versão a você, caso tenha oportunidade de assistir, pois é muito boa, as músicas, as interpretações, tudo.

    Um abraço! ;)

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  3. OMG,gosto demais da história do Fantasma da Ópera,demais mesmo *-*E fala sério,o Erik é o sonho de consumo de todas as meninas(inclusive o meu,mas #abafa,kkkk)A versão cinematográfica q eu mais gosto da história é a de 2004(tenho o DVD original *-*) e sempre vou dormir escutando Music of the Night e imaginando o Fantasma cantando essa música pra mim *-*E com certeza,se tivesse outra versão da história,um Fantasma perfeito pra mim seria o Ian Somerhalder *----------*

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    1. Rsrs... Quem nunca desejou ouvir o Erik cantando só para si Music of the Night?? Um sonho perfeito mesmo! Gerard Butler ARRASOU no filme de 2004, eu tenho até o CD com as músicas do filme, e ouço direto, kkkkk.... Ian Somerhalder ficaria lindo como Erik, seria uma ótima escolha! ;)

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  4. Não importa qual seja a versão, eu sempre vou sentir raiva da Christine e achar o Raoul um tapado. Simples assim. Vi primeiro o filme de 2004 e já achei foda, quando vi o musical de 25 anos com Sierra e Ramin... ai foi ficar com as pernas bambas e ERIK VEM QUE TO TE ESPERANDO !!! Aquele cara atua e canta tão bem e interpreta também, até chorei naquele final, ele grita, chora e "Christine... I love you". Ouço direto The Ponit of No Return.
    Não sabia que tinha tantas versões e certamente vou procurar o livro.

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    1. Há cerca de 20 versões cinematográficas da história, Ana. Eu só citei as principais neste post. A versão comemorativa de 25 anos do musical é incrível mesmo, também gostei dela. E, sobre o livro, para as pessoas que assistiram primeiro a versão de Andrew Webber (musical e filme de 2004) pode ser um pouco decepcionante ver Erik sendo retratado como um vilão mau e perverso, por Gaston Leroux. Foi ele quem criou o personagem, mas, de fato, quem o imortalizou foi Andrew Webber, sem dúvida! ;)

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    2. Ana, concordo 100%. Não importa o quanto os defensores dessa vaca protestem, eu SEMPRE odiei ela e o Raoul. E pior, no livro, o Raoul começa a pensar que a Christine ama outro cara e tal, e ele age que nem um doido, como se ele não aceitasse se a Christine amasse o outro. Sabemos que ela "amava" ele, e fica com ele no final (pra mim ela só tem olho pro dinheiro dele), mas se ela realmente quisesse o Erik, o Raoul ia meter a louca e não aceitaria ela amar outro cara. Pode isso? Aff, ranço desses dois nojentos... só queria abraçar o meu nenê (Erik), poxa... VEM PRA MIM, ERIK, DEIXA ESSA VACA DE LADO, DANE-SE ELA, ELA POUCO SE IMPORTA CONTIGO!

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  5. Oi Lady.Quelzinha. Gostei muito das reportagens sobre o Fantasma Erik. Vou fazer uma apresentação escolar sobre esse filme. Obrigado pelos detalhes.

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    1. Own, muito obrigada, de coração! Fico muito feliz que minhas postagens puderam te ajudar! Hoje mesmo vou postar outra matéria sobre o Erik, não perca! Abraços! ;)

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  6. AMEI TENHO TODAS A VERSÕES DOS MUSICAIS E FILMES SOU APAIXONADA PELO PERSONAGEM ERIK TAMBÉM ACHEI NO DVD LOVE NEVER DIES NÃO CONVENCEU ESSA HISTORIA DE UMA NOITE DE AMOR DE ERIK COM VACA DA CRISTINE! MAIS A MÚSICA ESTÃO LINDAS!!

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    1. Obrigada, Fadinha! Rsrs, nós, phangirls, odiamos a Christine, isso é #fato!

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  7. Oii, gostaria de dizer que adorei o seu post e queria dar uma opiniãozinha numa coisa... No musical Love Never Dies, o musical teve duas versões a primeira foi a inglesa, que os atores eram Ramin e Sierra. E a segunda versão foi a australiana, que é a que você cita. Só que a versão inglesa é a que realmente não foi muito aceita pelo fato de dar uma continuação que como você postou, não tem muito sentido, e também porque a produção era extremamente pobre, então para o nosso deleite, foi lançada a versão australiana, que é incrível com duas partes do palco que giram e as novas musicas etc. (era isso)

    Mas o seu post está incrível adorei saber um pouco mais sobre as obras antigas. Obrigada.

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    1. Own, muito obrigada, Victória! Eu soube que Love Never Dies teve mais de uma versão, mas só consegui assistir a australiana mesmo! Você chegou a assistir a inglesa também? Muito obrigada pelas informações! ;)

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    2. Infelizmente não... Mas, consegui baixar o script da produção inglesa no 4shared , e só pelo script já é possível ver as diferenças entre uma produção e outra... Mas também dá pra achar o vídeo de "Beauty underneath" no youtube e alguns outro em sites sobre a obra, é até triste de ver a produção inglesa... (Uma pena mesmo, porque eu adoro o Ramin e a Sierra)

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    3. Entendi, vou procurar no Youtube então... Obrigada! ;)

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  8. eu assisti a versão de Sierra e Ramin tem muitas diferença com o dvd além de ser mais longa mostra o lado arquiteto do Erik no dvd inventaram que ele tinha um coleção de marmotas naquela parte que gustave grita no teatro o menino vai escondido no esconderijo ai o Erik mostra tudo a versão do teatro é muito longa realmente naum ia caber no dvd mais explica bem direitinho inclusive a tal noite de amor de erik e cristine

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    1. Que interessante, Fadinha! Você sabe onde posso encontrar esta versão para assistir? Obrigada! ;)

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  9. Infelismente naum tem pq foi no teatro quando estava em londre que vi essa versão agora tem uns pedaços dela no youtube ai vc tem como montar o musical todo

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  10. Oi, oi. Caindo de paraquedas aqui ;) - aliás, sinto que o seu blog é Demais!!
    A minha escola veio com um papo de noite de talentos e no sorteio a minha sala tirou o Fantasma da Ópera. Lógico, já tinha ouvido falar mas sempre me esquivava por pensar que era um filme de terror. :P

    Só que ontem eu fucei os YouTubes da vida pra entender a estória e acabei caindo na de 2004. SEN-SA-CIO-NAL! Nada tinha me fisgado tanto depois de Orgulho e Preconceito(assisti 2 anos atrás). Hoje eu também vi a edição dos 25 anos e posso dizer que estou ansiosíssima pra ler o livro, que aliás deve ser de uma delicadeza fantástica.

    Aliás (agora, depois do meu ataque cardíaco), seu post foi muito informativo, estava querendo entender a 'verdadeira' estória dele. Ah, só um porém aqui, como assim 'Masquerade' não entrou nas principais??? (nem mesmo aquela curtíssima do Erik)

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    1. Oii Loana!

      Obrigada, fico muito contente que meu resumo possa ter te ajudado! ;) Também AMO Orgulho e Preconceito, é uma história fantástica! <3

      Com relação ao livro do Fantasma da Ópera, ele é bem diferente do filme de 2004. Como foi escrito em 1910, carrega muitos preconceitos de época, e dá mais enfoque ao lado sombrio e maldoso de Erik. Foi a partir do musical de Webber em 1986 que a narrativa ganhou os toques românticos que tanto gostamos. Portanto, é bom ter essa observação em mente quando for ler a obra, para não se decepcionar tanto com as diferenças de enfoque entre ela e o filme de 2004. ;)

      Hehe, também gosto muito da canção "Masquerade", mas há também outras músicas incríveis do musical, como "Angel of Music" e "Wishing You Were Somehow Here Again"... Se eu fosse colocá-las também, não iria ser um "Top 5", e sim um Top 10, kkkkkkkkkkk, entendeu? :p

      Obrigada pelo seu comentário, e bem vinda ao mundo das "phangirls", rs

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  11. AI.MEU.DEUS. Uma fangirl locaaa! GENTE, eu choro muito lendo o livro, não foi legal ter matado o Erik, e eu sempre vou odiar a Christine e o Raoul, PELO AMOR DE DEUS, QUE RANÇO! Eu simplesmente amo o Erik, principalmente o gostoso do Gerard Butler, só queria entrar na história e beijar esse maravilhoso... eu escolheria viver pra sempre com ele, e chutaria a bunda do inútil do Raoul...
    Quanto a Love Never Dies, eu gosto muito dessa história, apesar dos erros e da descaracterização da Meg. Eu até achei legal a ideia dela se apaixonar pelo Erik e não ser correspondida e tals, mas tenho que confessar algumas falhas. Mas retirando isso, o livro e o musical são excelentes, embora minha preferência sendo a ideia original.
    No futuro eu serei uma escritora, e eu vou escrever um livro de Phantom, onde o Erik e a Christine VÃO FICAR JUNTOS! AMÉM!
    Eu também escrevo fanfics, normalmente continuações do musical de 2004, e eu sei que a ideia do Erik se apaixonar por outra mulher acaba descaracterizando um pouco, mas seria bom ele conhecer outro amor e aprender que a Christine nunca prestou mesmo. Ela nem se importava com os sentimentos dele, mas sei lá, outra pessoa poderia... não vou expor minhas histórias de phangirl, mas é isso. BEIJOS, AMEI O SEU BLOG <33

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